domingo, 10 de maio de 2009

Poema 177 - Luxúria


Luxúria, luxúria degradante
Teu vinho envenena minha alma
Tua mistura suga a minha calma
Luxúria, nos poros inebriante

És tu musa da carne e do sal
Das aves do céu que querem só meu mal
Quem és tu luxúria, luxúria intoxicante
Vindo devorar-me em cada instante?

Musa do Caos, Tira teu dedo em riste de mim
Tira tua face da minha frente, não te quero ver,
Pois sei, vejo-te musa, meu espelho sem umbral

Tu és Luxúria, luxúria de fogo, fígado e rim
Queima, tortura, seduz pelo teu próprio prazer
Não sou essa carne e sangue, vai-te musa infernal! 

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