sexta-feira, 15 de maio de 2009

Poema 182 - Escolha


A vida me ensinou a morrer
Em jogos, em grupos e relações
Mas foram, a seu modo, revelações
A cada vez aprendi a viver

Quem nunca morreu, não vive
Acumula em uma única existência
Peso, pó e desistência
Pois nem toda morte é triste

Não se nasce antes da morte
Mas se escolhe o destino, a sorte
Menos no muro da indecisão

Morrer por querer é escolha
É crescer ramos e folhas
É prumo, rima e chão

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