domingo, 17 de maio de 2009

Poema 183 - Único


E todos os dias eu me repito
Mesmos atos e pensamentos
Reajo da mesma forma, me lamento
Procuro risos, escândalos e grito

Minha velha alma tão mecânica atual
Sou o único existente invisível?
Ainda tenho alma ou matéria tangível?
Ou já fui absorvido nessa vida brutal?

Mesmos passos todos os dias
Mesma ânsia de liberdade
Grito mudo com toda vontade

O que saí é profundo, mas inaudível
Pois sou peça, parte substituível
Minha unicidade perdida

Nenhum comentário: