E todos os dias eu me repito
Mesmos atos e pensamentos
Reajo da mesma forma, me lamento
Procuro risos, escândalos e grito
Minha velha alma tão mecânica atual
Sou o único existente invisível?
Ainda tenho alma ou matéria tangível?
Ou já fui absorvido nessa vida brutal?
Mesmos passos todos os dias
Mesma ânsia de liberdade
Grito mudo com toda vontade
O que saí é profundo, mas inaudível
Pois sou peça, parte substituível
Minha unicidade perdida
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