Perdido entre anotações, poema de 2007
05/07- 04:29
Ah, coração cigano
Sem rota ou paradeiro
Vive assim, em engano
É de estrada, aventureiro
Coração que de pronto bate
Com alarde, com saudade
Raras vezes, coração sóbrio
Mas é de estilo próprio
Coração grande de estrada
Cada rota, uma jornada
Um novo amor, empreitada
Coração devasso, sonhador
Que se engana em amor
Da paixão, como esplendor
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