terça-feira, 28 de novembro de 2006

Poema 31 - Horizonte de Evento


Sou um ponto, um 1 existencial
Queria ser o Horizonte do ponto
O zero não existencial, não pronto
No fim sumir desse quadro matricial

Cansado corpo da dança supérflua
Era eu, apenas barro criativo
Sou um periódico repetitivo
Rogo assim que meu interior flua

Esvaziando-me, fico esmaecido
Transparecendo-me só e esquecido
Alcançar a meta: a pureza dos zeros

Ao deixar de ser, serei puro em tudo
Serei uno ao universo, meu mundo
Pai insensório, meu próprio Eros

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