quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Poema 32 - Cores


Olho para os lados e o que vejo?
Peles, um mosaicismo de prazer, cores
Do negro pálido carmim de ardores
À tensão carnal, alcance do desejo

Explodo minha herança pigmentar
Crio sôfrego, pós-conceitos visuais
Sustentando cromóforos não usuais
Achar o gene primordial elementar

Em pré-conceitos de sangue me agarro
Nesse medo instintivo não tão raro
Sou demônio humano, Torquemada

Sofrendo em mais B, me desconstruo
Abandono inverdades, onde suo
Fica minha carne às carnes, atada

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