quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Poema 116 - Meu Tempo


O mundo é uma roda viva, que vai e que vem
Um dia você está sozinho, noutro está com alguém
É uma bola de carne, que cheiro não tem
E a sua alma não vale um vintém

Você é fruto de todos que vieram antes
Mas também possui a loucura de Cervantes
E sente o frio solitário
Em um corpo antes temerário

Dizem: Não confie nos sentidos
Mas com eles impedidos
Aonde acharei a verdade

Sou depósito de esperança
Dos que já foram crianças
Mas como lutar contra tal realidade?

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