segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Poema 155 - Cultos e cultos

Por quê? Por que esse culto pela morte?
Esse desespero pelo fim?
Esquecemos do culto a vida
Vivemos sem vida assim

Por que as homenagens póstumas?
Ao invés de dizer que se gosta
Quando ainda temos tempo
Nas gotas que caem uma a uma

Vivemos com medo
Nessa vida ao meio
Somos caricatos arremedos

Deixando passar a paixão carmim
Pela beleza a nossa volta
Mude a visão antes do fim
Siga uma outra rota

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