Foi-se embora a bela rosa
Todo o som, meus espinhos
Pois é de egoísmo visceral
Minha canção, meu martírio
Quis regar-te em prosa
Mas a vida é ato e vinho
infeliz, poeta de puro mal
Meu egoísmo, bebi em delirio
Fui mesmo o pior dos teus tempos?
Quis ser o eterno ao teu lado
Mas o fim, comigo é certo
Pois, o poeta é de remendos
Solidão em pano cravado
Sê frutífera em teu céu aberto
2 comentários:
Este soneto é, de fato, muito lindo... É bom saber que alguém com tal talento está presente entre nós. Ao ver esse blo ganhei/ganhamos um lugar de coisas novas e bonitas, que vou olhar sempre que der.
Parabéns!
Obrigado pelo comentário. E pelos elogios também. Este poeta agradece. :D
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